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Setembro Amarelo: mês de prevenção ao suicídio

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Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Nacional de Medicina (CFM), organiza a campanha Setembro Amarelo. A iniciativa visa conscientizar a população quanto às medidas de prevenção ao suicídio e, neste ano, tem como tema "A vida é a melhor escolha".

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, foram registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. No Brasil, esse número se aproxima a 14 mil casos por ano, uma média de 38 pessoas por dia. Entre os jovens, na faixa etária de 15 e 29 anos, é a quarta maior causa de morte, ainda de acordo com a OMS.

“Desde a sua criação, a campanha tem como objetivo dar visibilidade a um problema de saúde pública, que ainda não recebe a devida atenção. Além disso, busca fomentar a discussão sobre temas relacionados ao suicídio, com o intuito de reduzir o número de mortes”, afirma Rosileia Alves, Psicóloga da  RenalVida Campo Grande.

Sinais de alerta

De acordo com a especialista, antes da pessoa cometer o suicídio, ela costuma apresentar sinais de que não está bem. "Sempre fique de olho nos seguintes comportamentos: falar sobre falta de propósitos ou motivos para viver, assim como, relatar dores emocionais insuportáveis. Aumentar o uso de álcool e outras drogas, mudar o padrão de sono para mais ou para menos, isolar-se ou sentir-se só, acreditar que é um fardo para outras pessoas e apresentar mudanças bruscas de humor".

Prevenção ao suicídio

Há inúmeras medidas que podem ser tomadas para a prevenção, como manter relacionamentos afetuosos saudáveis, praticar atividades prazerosas, investir na qualidade do sono e em uma alimentação balanceada.

“O apoio de amigos e de familiares é fundamental para quem está com pensamentos suicidas. Saber reconhecer os sinais é o primeiro e mais importante passo, mas, além dessa postura, é preciso ser empático, não julgar. É necessário estimular a procura por um profissional da área de saúde mental, assim como, incentivar relações interpessoais importantes para a pessoa”, acrescenta Rosileia.

Se você está passando por essa situação ou conhece alguém que possa estar, entre em contato com o Centro de Valorização à Vida, no telefone 188.