Dia Nacional da Doação de Órgãos: um estímulo à valorização da vida
Dia Nacional da Doação de Órgãos: um estímulo à valorização da vida
O Dia Nacional da Doação de Órgãos, instituído por lei, em 2007, visa estimular o aumento no volume de doações de órgãos e tecidos através da conscientização da sociedade acerca do tema. Além de propagar a importância da doação, o intuito é incentivar que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto. A data é celebrada em 27 de setembro.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, houve um aumento de 17% nas doações e no número de doadores em comparação ao ano anterior.
O rim é o órgão mais transplantado, com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, estão o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente. No momento, 41.559 pessoas aguardam por um transplante de órgãos. Deste total, 24.393 são homens e 17.165 são mulheres.
Os tipos de doador
De acordo com o Ministério da Saúde, existem dois tipos de doador:
- O doador vivo: é a pessoa maior de idade e juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, a compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos;
- O doador falecido: é qualquer pessoa com diagnóstico de morte encefálica (vítimas de traumatismo craniano, ou AVC (derrame cerebral, anóxia, etc.), ou com morte causada por parada cardiorrespiratória (parada cardíaca). O doador falecido pode doar órgãos como: rim, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.
Aqueles que desejam ser doadores de órgãos e tecidos devem declarar para as suas famílias, pois, os familiares são os únicos que podem autorizar o procedimento.
Para dúvidas ou mais informações, ligue para a ouvidoria do Sistema Único de Saúde, a OuvSUS, através do número 136.