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Rotina intensa e superação fazem parte da história da mãe do Lucas, paciente CDR

O dia a dia para quem realiza tratamento renal não é fácil. O que dizer das mães que acompanham seus filhos em tratamentos? Uma verdadeira missão. Entre as diversas histórias de superação que transitam pela Fresenius Medical Care, conheça a trajetória da Isabela Dantas, mãe do Lucas, paciente da Clínica de Doenças Renais (CDR).

No dia anterior a essa entrevista, Isabela tinha corrido para emergência com o Lucas, seu único filho de oito anos. Mãe solo, advogada e com muita história de superação para contar, ela sabe o que é dar a vida por outra vida.

O pequeno foi diagnosticado com doença renal aos três meses de vida. Na gestação, Isabela realizou todos os exames e ultras necessárias do seu pré-natal, porém nenhuma alteração nas funções renais do seu bebê foi identificada. Ao nascer, Lucas passava mal continuamente nos seus primeiros meses de vida, especialmente com refluxos, mas as equipes médicas não conseguiam dar um diagnóstico preciso sobre o quadro clínico do pequeno. 

Em uma de suas visitas à emergência, por conta dos refluxos contínuos do Lucas, Isabela conheceu a equipe médica da Clínica de Doenças Renais (CDR) e o diagnóstico foi imediato: má formação nos ureteres – tubo que liga a pelve do rim à bexiga. Após o diagnóstico, Lucas, com apenas três meses de vida, iniciou o tratamento conservador – medidas clínicas que podem ser utilizadas para retardar a piora da função renal. Aos cinco anos, já com falência renal avançada, necessitou de diálise peritoneal e, aos sete precisou ser transferido para a hemodiálise.

Isabela faz questão de acompanhar cada passo do tratamento do seu filho. Das dez cirurgias e sete internações que Lucas já foi submetido não há uma que Isabela não estivesse presente. A rotina é intensa. Além de se dedicar integralmente ao filho, ela também exerce a função de advogada como profissional liberal e, segundo ela, só consegue fazer isso durante a madrugada. Como a maior parte dos processos são eletrônicos, isto é possível, comenta.

“O Lucas aguarda na fila por um transplante renal. Gostaria de ser sua doadora, mas por ser mãe solo e a única pessoa com quem ele pode contar, os médicos acharam mais prudente aguardar outro doador compatível”, explica.

Dia após dia, a mãe do Lucas faz questão que o filho estude, faça amizades e seja uma criança feliz. “Ajudo nas lições de casa, conto histórias e tento explicar o motivo de ele estar em tratamento, mesmo sendo novo para entender”, completa.

Para Isabela, ser mãe significa: “Um amor inexplicável que não dá para definir, só sentir. A gente se torna uma pessoa mais tolerante e olha o próximo com mais amor. O meu filho é o melhor amigo que Deus me deu de presente”.