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“No salão de hemodiálise, víamos vida”: ex-paciente da CDR Niterói relata sua experiência na clínica

Por 37 anos, José Ricardo de Freitas, hoje Coronel Reformado do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, atuou na missão de salvar vidas, dedicando muita coragem para enfrentar os desafios. Em 2009, o antigo paciente da CDR Niterói passou a transferir toda essa determinação para lutar pela sua saúde, foi um momento de muita superação e fortalecimento da sua fé, como ele faz questão de definir.

Há 11 anos, José Ricardo descobriu a amiloidose renal – doença rara que pode levar à falência dos rins. Logo quando foi diagnosticado, começou a ser acompanhado por um hematologista e, nesse tempo, realizou o transplante autólogo de medula como forma de tratamento. No procedimento são utilizados tecidos ou órgãos do próprio indivíduo.  “Em razão das reincidências, fiz três ciclos de quimioterapia, com oito meses de duração cada”, conta. O Coronel Reformado passou, ainda, pela extração de um mixofibrossarcoma – tumor raro originário do no tecido mesenquimal. Após um ano e meio, o paciente também precisou fazer hemodiálise.

CDR Niterói: sinônimo de acolhimento e tratamento de alto nível

Desde o primeiro contato com a equipe da CDR Niterói, José Ricardo ficou seguro para receber o tratamento na unidade. No centro nefrológico, ele relata ter encontrado profissionais hábeis, firmes e generosos. “Durante os 17 meses em que fui assistido pela equipe da clínica me senti acolhido pelo nível altíssimo dos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. No salão de hemodiálise, víamos vida. Um local amistoso e alegre, capaz de estabelecer um clima de irmandade muito importante para a eficácia do tratamento”.

Transplante renal inédito para uma pessoa com histórico de amiloidose

Logo no início do tratamento dialítico, José foi informado sobre a possibilidade do transplante renal pela clínica. Dr. Ronaldo Allão, Diretor Médico, acompanhou todo o processo, desde a admissão até o pós-transplante. Em novembro deste ano, o paciente foi chamado para realizá-lo. Foi a primeira vez que um brasileiro com histórico de amiloidose renal passou, documentadamente, pelo procedimento.  Com pouco mais de um mês do transplante, ele diz estar se adaptando bem ao novo estilo de vida e seguindo as recomendações médicas com cuidado.

“Se tem uma lição a tirar disso tudo, além de tantas outras, é a de que devemos praticar a gratidão a Deus, aos familiares, aos amigos e às inúmeras pessoas que passam por nossa vida com o objetivo de ajudar”. Como está com a imunidade baixa, devido ao transplante, José precisa manter o isolamento neste contexto de pandemia de forma rigorosa. Mas, depois que tiver sido vacinado contra a COVID-19, ele pretende agradecer pessoalmente a todos os profissionais da CDR Niterói pelo legado positivo que lhe foi deixado.