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Diálise Peritoneal: relatos de uma paciente em voo

A descoberta da doença renal funcionou como um gatilho para Andréa Magalhães realizar o seu sonho de saltar de asa delta. A paciente da Prorenal Copacabana, clínica da Fresenius Medical Care (FME), foi diagnosticada há dois anos. Andréa fez, por um curto tempo, o tratamento de hemodiálise (método que utiliza um dialisador para filtrar e limpar o sangue), mas logo em seguida optou por outra terapia: a diálise peritoneal (DP). Realizada em domicílio, é considerada um dos tratamentos que proporciona mais liberdade ao paciente.

Para Andréa, de 48 anos, seguir com uma rotina leve era um dos principais objetivos. Ela associa a sua condição de saúde ao voo. "Eu acredito que a vida da gente tem que ser mais leve. Percebi que a doença renal e o salto são semelhantes, mas depois você se lança e enfrenta com coragem. Você se sente um passarinho, livre para voar ", disse.  Para marcar a sua crença na vida, ela também tatuou os rins no antebraço esquerdo após o diagnóstico.

Dra. Cácia Matos, Coordenadora médica de diálise peritoneal da FME, explica que o tratamento é realizado sete dias por semana e pode ser feito na residência do paciente. A especialista afirma que essa é uma opção de tratamento eficaz, oferecida no mundo todo e, assim como aconteceu com Andréa, pode se adequar melhor ao estilo de vida de cada paciente.

Cenário da modalidade:

Embora a DP seja uma modalidade que oferece mais conforto e autonomia ao paciente, ainda tem baixa adesão no Brasil e no mundo. É válido lembrar que todo paciente apto à diálise peritoneal é orientado e treinado por uma equipe médica qualificada para executar todas as trocas bolsas necessárias ao lado de um responsável (familiar ou cuidador). Além disso, o paciente renal realiza visitas regulares à clínica para avaliações.

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