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Dia Nacional de Doação de Órgãos: um gesto solidário capaz de beneficiar mais de dez vidas

Setembro é o mês de conscientização da Doação de Órgãos. Apesar do Brasil ser uma referência na realização de transplantes, ocupando a segunda posição no ranking mundial, a fila pelo procedimento ainda é extensa. Segundo o Ministério da Saúde, em 2018, mais de 32 mil pacientes esperavam por um órgão. Desse total, 21 mil precisavam de um rim.

Uma tendência observada pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) durante a pandemia do novo coronavírus foi que, embora o número de doadores tenha diminuído, a abertura dos familiares quanto ao tema cresceu em 20%. Para Dr. Pedro Túlio, Coordenador Nacional de Transplantes da Fresenius Brasil, há a expectativa de um aumento gradual na realização de terapia no segundo semestre deste ano.

Em relação aos pacientes renais, Dr. Pedro Túlio explica que, a princípio, todo renal crônico pode se beneficiar do transplante, mas a opção pela terapia precisa ser avaliada junto a um nefrologista de confiança, pois fatores como idade e quadro clínico são cruciais no momento da escolha do tratamento mais adequado.

O que fazer para ser um doador de órgãos?

“No Brasil, a doação é consentida, ou seja, precisa ser autorizada por um familiar”, esclarece o especialista. Atualmente, não há legislação específica para garantir o cumprimento da vontade do doador. Assim, é fundamental comunicar o desejo de doar os órgãos à família.

É possível doar em vida?

Sim. O doador vivo pode ceder um dos rins, parte da medula óssea, do fígado ou do pulmão. Para a realização do procedimento, é necessário ter tipo sanguíneo compatível com o do receptor e passar por uma avaliação médica.

Casos de transplantes bem-sucedidos de pacientes da Fresenius Medical Care:

Iraci Pinheiro

Iraci Pinheiro, 30 anos, dialisou por quase duas décadas. Durante a adolescência, a paciente do Instituto de Nefrologia e Diálise morava longe de Salvador e o carro da prefeitura da cidade a buscava três vezes por semana para receber o tratamento na capital. Em janeiro deste ano, a jovem transplantou o rim. Ela se sente muito bem e está preparada para uma nova etapa de conquistas.

Danielle Bastos

Danielle Bastos, 33 anos, realizou o transplante duplo – pâncreas e rins – há um ano e seis meses. Ela conta se sentir muito grata pela solidariedade do seu doador e da sua família, por ter autorizado. “Eu sou um milagre. Eu tenho uma gratidão muito grande por essa família. Eles deram a possibilidade de viver para mim e para outras pessoas também”.

Se você tem vontade de realizar esse gesto nobre capaz de beneficiar até 15 pessoas, não deixe de conversar com a sua família.