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CDR Niterói apresenta excelente índice de transplantes realizados

Dia 27 de setembro é uma data que enfatiza a importância deste ato que pode salvar vidas. Segundo o Ministério da Saúde, quase 30 mil pessoas aguardam na fila por um transplante renal e, em 2018, pouco menos de seis mil pacientes foram transplantados no país.

Mas a Clínica de Doenças Renais (CDR) Niterói encontrou novas saídas para agilizar o acesso ao transplante renal, um tratamento que oferece mais liberdade aos pacientes com doença renal crônica.   Somente neste ano, a unidade realizou 17 transplantes. Para o Diretor Médico, Ronaldo Allão, a presença de um ambulatório de transplante dentro da clínica de diálise facilita a rotina de consultas e exames e a promove a confiança na terapia. O resultado positivo também se deve a uma equipe médica diferenciada: “O sucesso se deve ao profissionalismo e empenho de uma equipe motivada, que tem foco permanente no melhor tratamento para cada paciente”.

Segundo Dra. Tereza Wagner, Nefrologista da unidade, os pacientes ficam muito satisfeitos com o novo estilo de vida. “O transplante é um tratamento que proporciona mais liberdade e, portanto, uma melhor qualidade de vida”.

Caio Alves realizou transplante renal, tendo sua mãe como doadora. O jovem, de 26 anos, é paciente da CDR Niterói e, antes do procedimento dialisava diariamente por duas horas e meia. “Atualmente, pós-transplante, me sinto bem melhor. A minha qualidade de vida melhorou muito, mas sei que tenho que seguir todas as recomendações médicas para que tudo continue bem”.

A CDR Niterói se dedica ao aperfeiçoamento desta prática constantemente.  Nos últimos meses, o corpo clínico concluiu um curso de capacitação do Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro – PET, reforçando o atendimento de excelência ao paciente.

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Quem pode ser doador de rim*

 Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos.

Doadores vivos:

Parente de até 4º grau ou cônjuge que não apresente problema detectável após avaliação médica rigorosa. São feitos vários exames do doador para se certificar que apresenta rins com bom funcionamento, não possui doença alguma que possa ser transmitida ao receptor e que o seu risco de realizar a cirurgia para retirar e doar o rim seja reduzido.

Para ser um doador vivo, é necessário manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador, além de ter compatibilidade sanguínea ABO com o receptor. São realizados testes para comprovar outras compatibilidades (HLA e cross-match).

Doadores falecidos:

No caso de doadores falecidos, os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares ou cônjuge. O diagnóstico de morte encefálica segue padrões rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina.

Vários exames são realizados para se certificar que o doador apresenta rins com bom funcionamento e que não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor. O sangue do doador será cruzado com o dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível (menor risco de rejeição) com o órgão que está disponível.

Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante. Os critérios de seleção do receptor são compatibilidade com o doador e tempo de espera em lista.

*Dados: Sociedade Brasileira de Nefrologia