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A relação entre pai e filho na Clínica de Doenças Renais

A relação de admiração e cuidado mútuo entre pai e filho é algo presente na Clínica de Doenças Renais (CDR) de Botafogo. O nefrologista Marcos André, Diretor médico da unidade, sabe bem como é viver esta realidade. Em sua rotina de trabalho, pratica valores ensinados pelo seu pai, que hoje é seu paciente renal.

O especialista sempre quis ser médico, mas a decisão pela nefrologia só aconteceu no final da sua formação universitária. Ele conta que o fato da área exigir conhecimentos gerais e consolidados praticamente em todos as áreas da medicina foi um fator decisivo. Hoje, atua como o Diretor médico da CDR Botafogo e pode acompanhar de perto o tratamento do seu pai, Abelardo Santos, de 83 anos, que faz tratamento de hemodiálise há quatro anos.

Segundo Dr. Marcos, com a atuação direta no tratamento do seu pai, ele pode orientá-lo a encarar a doença da melhor forma. “Certamente ajudei e ajudo muito meu pai na aceitação e adaptação desta nova realidade. Hoje, posso me arriscar a dizer que ele conhece mais sua doença e pode interagir com seu tratamento, entendendo seus limites”, afirma o doutor. 

Além disso, o especialista relata que a oportunidade de trabalhar especificamente o aspecto humano com proximidade, poder dar sempre uma palavra de apoio e uma mão para ajudar é muito gratificante. Entender a importância desses valores é como praticar conceitos que aprendeu com o seu pai. 

Na clínica, a ligação entre os dois é vista pelos pacientes, familiares e equipe médica de uma forma positiva e afetuosa. Para o Diretor médico, este fato sedimenta uma das principais propostas da CDR Botafogo: atenção e acolhimento acima de tudo.